'Nos dias claros, palpitava com o ânimo de outrora... O meu corpo? Sim, sempre deixava as emoções mais cândidas virem me visitar... Me tratava como um coração de ouro. Contudo, no pirilampar da vida, o meu corpo se esqueceu quem eu era, deixou que um buraco se formasse ao redor de mim. Cai. Sem saber como viver e o que fazer, permaneci. Permaneci. Vivia, mas não existia. Em um dado momento, uma mão tentou tirar-me da areia que me machucava, do sol que me queimava, da água que me afogava, do vento que batia. Fiquei com medo de que fosse derrubado novamente, mas a mão me levantou... e me carregou seguramente.
A mão aos poucos, ensinou-me a viver. Exibiu-me o lado bom das coisas. Ensinou-me a andar e libertou-me para correr.
O meu corpo não me queria. O meu cérebro não me queria.
O sol ainda me batia, mas a água me socorria e o vento me levava para onde a areia era nada mais do que a ampulheta...Podia não ter corpo, nem cérebro, mas ainda tenho a mão que me fazia carinho e isso já basta.'
Chorei de emoções!
ResponderExcluiro diogo nao vai postar???
ResponderExcluirNosso colega esta sem internet no momento,mas calma,nas férias haverá posts do Diogo,e um especialmente pra você,Anônimo fã
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